Diário de Viagem - Campeão GP SP 2017


Fala ae, pessoal!

Sei que tinha prometido a segunda parte do artigo sobre as cartas de HoD com potencial para o Modern, mas vou furar com vocês esse mês. Ao invés disso falarei sobre a experiência que foi o GP São Paulo e aproveitarei para fazer um breve report junto de alguns comentários sobre o deck.

Começando pelo início...

Foi logo depois de ter vencido o CLM 8 na porção Modern que eu fiquei sabendo que o GP seria nesse mesmo formato, e naquele momento eu estava cheio de expectativas e tal, achando que dessa vez eu teria chance de fazer meu primeiro day 2 e quem sabe até conseguir alguma premiação, junto do primeiro Pró Point. Pensando nisso decidi marcar minhas férias do serviço na semana do GP para poder treinar e viajar para São Paulo mais cedo, para poder viver a experiência total do GP pela primeira vez, já que sempre fui no sábado e perdi o primeiro dia.

O semestre foi passando, algumas mudanças foram realizadas no deck, que me deixavam bem animado, mas meus amigos torciam o nariz. Testei o Jace, Prodígio de Vryn, que na teoria parecia ótimo, e Grevas Faiscantes, que me dava a oportunidade de combar no mesmo turno em que o Cavaleiro entrava em jogo, sem contar na resiliência que proporcionava ao deck à remoções pontuais, o que, junto de um cavaleiro poderia segurar até mesmo um Death’s Shadow gordo do outro lado.
O semestre foi passando, meus resultados nas Quartas Modernas não desapontaram e chegou o CLM 9, que, sendo apenas poucas semanas antes do GP, era a oportunidade de ouro para testar o deck.

Long story short, meu CLM 9 foi uma decepção. Abri 2-0 e perdi para um RG Valakut no round 3 após cometer um erro grotesco na terceira partida, o que provavelmente me custou o game. Após isso tive uma derrota para um Counters Company no round 4 que eliminou minhas chances de top 8, eliminando junto minha animação com o torneio. Continuei jogando mais duas rodadas apenas para dropar com um 2-4 bastante desanimador, que só foi salvo pelo Top 8 do Leo na porção Commander.

Após esse resultado eu pude perceber duas coisas:

-Meu deck precisava de mudanças. As tecnologias que eu tinha adicionado não eram tão boas na prática quanto eu queria acreditar.

-Após criar tanta expectativa com o evento, eu não estava sabendo lidar com a derrota. Sem contar que um antigo problema meu estava de volta, a pane mental após cometer um erro.

O primeiro problema foi resolvido retrabalhando o deck, Grevas e Jace estavam fora, bem como a única cópia de Spellskite que tinha sobrado. Era hora de aceitar que o formato tinha evoluído, portanto eu não podia ficar parado.

João Leilis - Bant Knightfall - GP SP 2017 – Modern
 
Main deck (60 cartas)
4 Floresta
1 Ilha
2 Planície
23 terrenos
27 criaturas
10 outras mágicas

Sideboard (15 cartas)
1 terrenos
6 criaturas
8 outras mágicas

Kitchen Finks foram adicionados ao main deck por conta dos decks de atrito presentes no formato, como os BGx, Grixis DS, Eldrazi Tron, bem como o onipresente burn. Essa mudança dos Finks do side para o main também trouxe a vantagem de abrir espaço no side que poderia ser usado de maneira mais ampla, contra matches mais específicos.

Os Espíritos Altruístas foram uma ideia do Julio que deu muito certo no deck. Entrando no turno dois, era a maneira perfeita de proteger o combo, bem como dar mais importância para os Spell Queller, dificultando ao oponente “recuperar” sua mágica. O fato de voar e poder representar uma ameaça em jogos mais truncados é só um extra muito bem vindo.

Mantive um Qasali no main porque é Modern, e nunca se sabe quando se vai precisar lidar com uma permanente inesperada (não gostaria da ideia de ter que simplesmente recolher contra uma possível Adoração no main), fora o fato de ele ter vários usos pontuais contra muitos dos decks presentes no ambiente.

As Thalias (que, diferentemente das listas que têm rodado por aí, são as Guardiãs de Thranben, e não a Cátara Herege) continuaram no deck, mesmo tendo perdido parte da força que possuíam na temporada passada. O formato deu uma fugida dos Gx Tron, Jund e Infect, fazendo sua habilidade não ser mais tão relevante, mas o advento de Fatal Push fez com que meus dorks passassem a ter um alvo ainda maior na testa, de modo que contar com um drop 3 no turno 2 se tornou uma esperança muito mais distante, e por isso poder contar com um drop 2 relevante ainda se faz muito necessário.

Os Rastreadores são uma questão de amor e ódio. Em cada match que começa, assim que o oponente baixa seu primeiro terreno você pensa das duas uma:

Aí sim, sorte que eu mantive os Rastreadores!

Poxa, sabia que eles não deveriam estar no deck...

Sério, praticamente não existe um cinza para essas criaturas. Se seu oponente veio para jogar justo, eles são ótimos, se ele pretende te vencer de uma maneira injusta, eles são cartas mortas. No fim, o que me fez manter eles no deck, foi a ascensão do Eldrazi Tron, onde eles são criaturas muito importantes por poder fazer frente aos Eldrazi enquanto geram valor.

Uma carta muito discutida do deck foi a terceira cópia de Retirada para o Elmo de Coral. Toda lista de Knightfall usa apenas duas, e nenhuma no side. Posso até concordar com o uso reduzido no main deck, mas nunca sobre a não utilização de ao menos 3 nas 75. Elas tem uma serventia muito simples: ser o que te faz jogar injusto. 
Você tem em suas mãos um deck com criaturas absurdamente fortes (Tracker e Reliquary), alguns counters (Quellers), maneiras de coloca-lós antes do que deveria em jogo (Dorks e CoCo) e o resto é apenas a cola para um deck relativamente forte e resiliente contra remoções, capaz de vencer um jogo longo e de atrito muito bem, mas, tirando os Quellers, nada disso te fará vencer decks injustos, não há velocidade o suficiente para isso, simplesmente não há. Então você precisa do combo, e usando apenas duas cópias, você não o terá com a frequência necessária.

O restante das mágicas é bastante comum, sendo as CoCo, Cavaleiros e Dorks, e interação (Path to Exile).

O kit de terrenos não inclui Kessig Wolf Run por uma questão de gosto. Eu gosto MUITO de Estepe de Sejiri, muito mesmo. E nesse torneio eu pude perceber algo ainda melhor sobre ela: ninguém conta com isso. A possibilidade de poder gerar valor na forma de card advantage com o Cavaleiro (trazendo a Estepe quando uma remoção é utilizada) me foi útil algumas vezes durante o torneio, fora o fato de eu não precisar adicionar uma quarta shock land, me permitindo ainda utilizar uma Ilha básica que me ajudou bastante também. Durante o combo eu também nunca senti falta de Kessig, e acredito que ela só seja realmente relevante contra affinity, por conta dos Etched Champion, mas ainda assim, utilizar uma cor adicional apenas por conta de match, que não é sequer um match extremamente complicado, não me pareceu necessário, mas consigo entender os que a utilizam.

Fechando isso, vamos ao side. A ideia por trás do side foi tentar ganhar algumas vantagens contra cada um dos principais matchs. Para tanto, dei preferência para cartas que agissem num espectro grande, não sendo necessariamente ótima contra deck algum, mas que são capazes de gerar vantagens pequenas e pontuais, melhorando um pouco cada match no pós side. Isso é vantajoso para esse deck pois não existe um side realmente forte contra o Knightfall, o mais próximo disso é Relíquia de Progenitus, mas mesmo ela não para o deck, apenas o combo, e isso normalmente não é o suficiente.

Vamos às cartas:

3 Rejeição Cerimoniosa: Contra Affinity, Eldrazi Tron, Tron e Lantern

3 Flashfreeze: Contra Valakut, Burn, Counters Company e Storm. A opção por Flashfreeze sobre Desejo Unificado se deu pelo fato de poder ser utilizada tanto contra Valakut como Counters Company, e a ideia foi sempre utilizar um side de espectro grande.

3 Cruzado Mirraniano: Contra BGx e Grixis Death’s Shadow

2 Revogador Phyrexiano: Carta coringa que entra contra quase todo match, mudando apenas a carta que sai para dar espaço. Seu uso principal é contra Counters Company, mas ajuda bastante contra Eldrazi Tron, Tron, Affinity, Valakut (para parar a relíquia que normalmente eles sobem contra, mas ela é melhor que Finks no match, podendo ainda nomear Ancião da Tribo Sakura), mirror... Contra quase tudo ela serve.

1 Caminho para o Exílio: Entra contra Counters Company, BGx, Affinity e Eldrazi, principalmente.

1 Mago do Bando Qasali: Contra Affinity, Tron, Eldrazi Tron, Auras e qualquer deck que você acredite que vá colocar Relíquia de Progenitus.

1 Bojuka Bog: Contra Counters Company, Grixis DS, Dredge, Living End e qualquer outro deck que conte com o cemitério.

1 Rajada Fragmentadora: Única carta do side que fere a regra de tentar unicamente agregar algum valor no match, sendo um hate preciso contra affinity e qualquer outro deck que planeje utilizar encantamentos/aretaftos demais.

Deck pronto, hora de trabalhar o segundo problema, como tratar o psicológico?

Difícil responder, mas o que ajudou bastante foi ter jogado um PPTQ na Kinoene uma semana antes do GP, chegando a final e perdendo um jogo bem próximo contra o Marcão. Aquele resultado foi muito bom para recuperar parte da confiança perdida com o CLM, tanto para mim quanto para ele, que também tinha tido um resultado pífio no circuito. Conversei um pouco sobre isso com o Marquinho da equipe também, que além de um excelente jogador é também psicólogo e deu algumas dicas sobre como lidar com isso.

Agora sobre o evento!

Fui para São Paulo junto do Aloyr e do Julio, na quinta-feira, e aproveitamos para sair um pouco e beber demais! Por sorte o evento principal começava apenas no sábado...
Na sexta optamos por jogar o sealed box ao invés dos trials, porque nunca se sabe quando haverá a próxima chance de se jogar um sealed box, não é? Fiz 4-0 e levei o equivalente a outra box em tix, o que foi muito legal! Fora isso joguei um 8-man de Modern também, mas perdi a primeira para um Eldrazi Tron, indo para casa meio desanimado.

No sábado acordamos cedo e chegamos adiantados! Chegando lá vi a lista de byes colada na frente do salão e achei meu nome, eu nem sabia que tinha um bye, por acreditar que era como no WMCQ. O legal foi descobrir que todos nós tínhamos bye, então pudemos começar o dia mais tranquilos.

Round 1 - Bye
1-0

Round 2 - Guilherme (Burn)

O Guilherme é portador de necessidades especiais, então nosso jogo foi bastante lento e conversamos bastante. Ele tinha ido com o pai, que o ajudava quando não estava jogando, e alguns amigos, de BH. Foi uma experiência bastante diferente, e fiquei impressionado com o Guilherme, que mesmo com um mundo contra, estava lá, todo contente por estar jogando, e se divertindo mais do que qualquer um que eu olhava ao meu redor. As partidas foram vencidas, ambas com ele me deixando a 8 de vida, todas batendo com as criaturas e com a sorte de ter resolvido 3 Quellers no jogo 2, que me impediram de morrer.
2-0
2-0

Round 3 – Hugo (RG Ponza)

RG Ponza é um match bastante favorável para mim, uma vez que utilizo muitos terrenos básicos, mana dorks e o cavaleiro fica maior do que ele pode lidar, mas se ele começa explosivo, não há muito o que se possa fazer. Felizmente eu comecei a primeira, podendo colocar um cavaleiro 4/4 no turno 2 que ele não conseguiu lidar. O jogo 2 foi mais demorado, mas eventualmente consegui levar com dois cavaleiros muito/muito.
2-0
3-0

Round 4 – Mateus (Jeskai Control)

Foi um jogo rápido, onde um cavaleiro saiu do range dos burns muito rápido, enquanto dois Quellers, fortalecidos por um gavony, seguraram dois paths.
O segundo jogo foi bem mais longo. Ele conseguiu segurar meu rush inicial, mas um Rastreador pode deixar 3 pistas antes de morrer, e isso me gerou uma certa vantagem de cartas, que me permitiu agredir sempre com duas criaturas por vez, de modo que ele foi colocado contra a parede e só pode se defender. Ao final estávamos ambos sem mão, eu com dois dorks e uma Gavony e ele com uma Nahiri, procurando respostas. Após alguns turnos os dorks lidaram com o restante da vida dele antes de uma resposta aparecesse.
2-0
4-0

Round 5 – Willian (DS Zoo)

Primeiro jogo eu consegui segurar o ímpeto inicial com um Rastreador e um Cavaleiro. Quando ele achou as respostas necessárias eu voltei com Queller e Cavaleiro, via CoCo, e o Cavaleiro lidou com os pontos de vida restantes.
Jogo dois eu Tinha um dork na mão e 2 Mirran Crusader, então parecia estar tudo bem. Ele começou de Thoughtsize tirando o dork e as coisas se nublaram um pouco. Meu segundo e primeiro turnos foram vazios, enquanto q ele baixou dois Swiftspear e um Goyf, que foi segurado pelo meu Mirran que entrou no 3. No 4 eu fiz o segundo Mirran e no 5 fiz o terceiro, que me compraram tempo o suficiente para vencer o jogo, atacando com um Mirran bombado por um Nobre.
2-0
5-0

Round 6 – João (Eldrazi Tron)

Primeiro jogo ele veio forte demais, fazendo TKS no dois e um Smasher no três.
Segundo jogo eu consegui encaixar um  Cavaleiro no dois e ele ficou maior que qualquer Eldrazi já no 3, de modo que foi o suficiente para levar o jogo.
Terceiro jogo eu travei uma Relíquia com um Revoker, mas fui fortemente agredido por dois Smashers até resolver um CoCo que me trouxe dois Cavaleiros. Após isso ele baixou um Wurmcoil que os manteve em casa. Fui baixando a vida dele aos poucos com um Queller baixado no vazio, ajudado por dois Nobres. Pouco antes de entrar nos 5 turnos ele fez uma balista para 3, sendo que eu tinha apenas 4 de vida, mas comprei uma Rajada Fragmentadora da vitória que selou o jogo. Eu tinha em campo um Qasali, que podia evitar a derrota, mas que eu estava querendo guardar para o Wurmcoil. Com o draw eu pude destruir o Wurmcoil, deixar as fichas entrarem e então destruir tudo, atacando com os Cavaleiros para a vitória.
2-1
6-0

Round 7 – Pedro (Storm)

Vim no primeiro game com uma mão sem dorks, mas com Thalia, Cavaleiro e Retirada. Mantive e torci para não estar enfrentando nada com DS. Ele começou de ilha Truque de Mãos e eu dei graças por ter a Thalia. Fiz fetch UW e passei. Ele fez um Baral, passou e eu voltei com Thalia. Venci no turno 4 com Cavaleiro e Retirada, após ele me mostrar que teria combado não fosse a Thalia.
Jogo dois foi mais demorado. Resolvi uma Thalia q foi Metralhada. Ele fez duas criaturas que foram enviadas para o exílio, deixando ele com vários terrenos. Resolvi um Cavaleiro que não foi respondido. No turno seguinte não ataquei na esperança de poder aumentar em 3 seu poder para o turno seguinte. Ele fez Dádiva no passe, buscando Past in Flames, dois rituais e uma quarta carta que não me recordo. Deixei ele com os dois rituais e no turno dele, em resposta ao segundo ritual, eu ativei meu Cavaleiro para Bojuka Bog e venci um oponente sem cartas na mão, mas muita mana na pool.
2-0
7-0

Round 8 – Gabriel (Jund DS)

Foram dois jogos MUITO tensos, onde eu fiquei com apenas um de vida no final.

Jogo um nós começamos lentos e eu pude aproveitar de dois Rastreadores. Ao final chegou ao ponto que ele tinha dois DS na mesa, eu tinha 1 de vida, dois Rastreadores e um Queller com uma remoção removida. Ataquei com o Queller para deixa-lo com 1 de vida e passei, sabendo que qualquer remoção que ele comprasse seria uma derrota. Ele não comprou e eu venci.
No jogo 2 ele travou em duas manas enquanto eu floodei. Resolvi dois CoCo que trouxeram um dork cada, e fui atacando com um Queller por alguns turnos. Fiz um Cavaleiro, mas ele fez um DS bem maior. No último turno ele atacou com o DS, indo a 1 de vida, enquanto eu tinha 18. Bloqueei com meu cavaleiro e ele usou a Fúria de Batalha Temur. Por sorte eu ainda tinha em meu deck o Ghost Quarter, que eu busquei com o Cavaleiro, e o utilizei para destruir um terreno meu, aumentando em 3 o poder do Cavaleiro, ficando assim com 1 de vida.
2-0
8-0

Round 9 – Batutinha (Valakut)

Ambos mulligados, eu fui com uma mão razoável, com Dork e Cavaleiro. Ele começou e rampou forte. No turno 4 eu anulei um Scapshift que me mataria e comprei a Retirada, vencendo.
Segundo game foi bastante longo e doloroso e eventualmente eu perdi para o terceiro Titã que entrou na mesa, após lidar com os dois primeiros e finalmente ter uma mesa pronta para o ataque.
Terceiro game eu travei na segunda land, mas vim com vários dorks e counters. O jogo se prolongou bastante mas eventualmente ele conseguiu me obrigar a gastar um counter em um Anger e achou espaço para resolver o Scapeshift.
1-2
8-1

Fim do dia 1, eu estava bem melhor do que podia imaginar, mas dei uma desanimada com a derrota. Os amigos foram muito importantes para não me permitir deixar a bola cair. Muito obrigado mesmo, seus lindos! Marquinho, Lolo e DB, vocês moram no meu coração!

Round 10 – Eric (Eldrazi Tron)

Day 2 pela primeira vez na vida!!
Primeiro game venci com um Cavaleiro que ganhou mais poder do que meu oponente acreditava ser possível no turno 3, bloqueando um Smasher e sobrevivendo. Após isso foi só bater três vezes.
Segundo game foi mais tenso, mas consegui a vitória utilizando com um Rastreador que achou várias remoções enquanto ganhava corpo para brigar com os aliens!
2-0
9-1

Round 11 – Diego (Burn)

Jogo 1 eu mulliguei e fui com uma mão de 4 lands e duas Thalias. Ele parou no primeiro terreno e com isso nenhum burn pode ser utilizado. Um Finks selou a vitória.
Segundo jogo ele fez o que o burn faz e me puniu sem dó. Foi atropelado após mulligar novamente.

Terceiro jogo foi mais longo, e um Eidolon puniu os dois lados. Eidolon é uma criatura muito difícil de lidar, mas que sofre com um problema contra esse deck: CoCo. No final foram duas CoCos resolvidas que me levaram à vitória, ficando com apenas 4 de vida.
2-1
10-1

Round 12 – Vitor (Valakut)

Jogo 1 eu o deixei a 4 de vida mas ele jogou muito bem e levou o jogo no meu erro. Ele basicamente me fez acreditar que um Titã seria o suficiente para me matar (não era) e me fez usar o Queller no Pacto do Invocador, perdendo para o Scapeshift.
Segundo jogo eu o matei com várias criaturas, enquanto os counters me impediram de perder.

Terceiro jogo foi a vez dele jogar errado. Eu tinha uma Thalia em campo e 4 terrenos desvirados quando ele resolveu o Titã. Ele, ao invés de dar o dano em mim, matou minha Thalia, o que me permitiu resolver um CoCo que achou o Cavaleiro. Retirada estava na mão.

2-1
11-1

Round 13 – Thiago (Valakut)

Primeiro jogo ele mulligou a 5 e eu a 6. Comecei com mana vai, mana vai, mana cavaleiro, mana retirada e venci no 4.
Segundo game foi meu único combo no 3 em todo o GP. A sensação foi ótima, pois foi a confirmação do Top 8!!!!
2-0
12-1

Round 14 – Jabaiano (Grixis DS)
ID
12-1-1

Round 15 – Danilo (Grixis DS)
12-1-2

38 pontos, passei em terceiro, atrás do Danilo e do Jabaiano!

Nem acreditava que realmente estava ali, mas não era hora de parar!


Top 8 – Julian (Counters Company)

Nós recebemos a deck list dos oponentes, então ambos sabíamos exatamente contra o que estávamos jogando.
Game 1 fui com uma mão excelente contra qualquer deck não combo, mas resolvi ir assim mesmo, pois poderia comprar as respostas e, se ele vem com combo no 3 eu só ganharia se viesse com a god hand de qualquer maneira. Ele mulligou, o que me fez acreditar que a decisão foi correta. Fiz Cavaleiro no 2 e Rastreador, junto de 4 pistas e Thalia, no 3. Isso foi o suficiente para levar o game.
Jogo dois ele mulligou novamente e eu fui com uma mão com dois Paths. Começamos o que foi apelidado de “O jogo dos Nobres” pelo Otávio, pois ambos tínhamos 3 Nobres em campo cada. Ele foi me atacando com os Nobres aumentados por uma Gavony, e eu fui obrigado a anular um Rhonas que poderia, facilmente, roubar um jogo relativamente fácil. No fim eu comprei um Cavaleiro que era maior que os Nobres e venci com ele após uma Retirada o seguir.

Top 4 – Rafael (BG Tron)

Vi a lista e fiquei encantado! Parecia ótima!
A boa notícia era que usava apenas 2 Fatal Pushs, então eu não precisava jogar muito ao redor deles. Game 1 eu fui de Caveleiro no 2, que ficou se aumentando. No passe do turno 3, sabendo que ele fecharia o Tron em seguida, após ter iniciado de floresta, e que haviam 2 Ugin no deck, eu trouxe o Ghost Quarter com o Cavaleiro e resolvi um CoCo, que me encontrou outro Cavaleiro e um Tracker. Fiz as contas e vi que dava 19 de poder, caso usasse o Ghost Quarter em mim mesmo. Ataquei e o deixei com 1 de vida. Ele voltou de Ugin removendo tudo e eu fiz um Queller no passe que selou a vitória.
Segundo game eu vim muito forte, com Cavaleiro entrando cedo e impedindo ele de fechar o Tron com o Ghost Quarter. Após alguns turnos de Cavaleiro batendo ele se rendeu e eu estava na final!!!!

Final – Vitor (Valakut)

O Vitor, que eu havia enfrentado mais cedo nesse mesmo dia estava lá e pudemos jogar novamente! Foi um jogo bem amigável e completamente diferente do que eu esperaria de uma final de GP. Aliás, vale apontar, todos os meus oponentes foram pessoas muito simpáticas, com apenas uma exceção. Foi uma prazer jogar cada uma das partidas!

Eu não tenho muitas recordações do primeiro jogo, mas meu livrinho de anotações me mostra ele indo de 20 para 1 de vida, e depois para 0, o que não faz muito sentido para mim... Realmente não lembro como foi isso ou se realmente foi assim.

O segundo game foi super difícil, e eu precisei utilizar 2 Flashfreeze E dois Quellers para vencer batendo com a turma toda. Foi um sufoco e qualquer carta a menos, a vitória seria do Vitor.



E foi isso, campeão!!!!!!!!
:D




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