Hoje eu vou escrever um artigo que traz um tema salgadinho a tona, e quando digo isso não falo do vocalista do Katinguelê. Isto seria uma coisa boa. Hoje nós vamos falar sobre dinheiro.
(E porra, irmão, tem poucas invenções da humanidade que eu odeio mais do que dinheiro. Tem os smartphones, spinners e o ‘gemidão do zap’, mas bicho, como eu odeio dinheiro.)
Porque quase sempre que se fala de Magic para alguém que já está no meio e conhece o ambiente competitivo, este é um assunto que surge. E se o tópico é modern ou legacy, a questão financeira se projeta como uma bala de canhão na direção da conversa. Não dá para negar que o Magic é um jogo elitista e hostil para quem está começando.
Seria uma hipocrisia enorme de qualquer um de nós dizer que jogadores iniciantes vão se divertir no modern competitivo com decks baratos.


Mas isso piora quando lembramos que ainda existem umas nuances mistas destas três personas (o investidor, o pro player e o casual player), embora seja difícil fazer uma análise direcionada desses nichos menores.
Diante disso, o que pode ser feito? Dá pra fazer algo pra democratizar o Modern? Dá pra deixar o legacy mais barato? Dá pra segurar essa barra que é gostar de você?
A resposta para essas perguntas é igualmente complexa, mas como diria minha mãe “quem tanta fazer de tudo, quase sempre acaba sem fazer nada direito”, então o que eu tento fazer é ajudar novos players a entenderem o formato e não gastarem dinheiro da forma incorreta. Acredito que com um plano de investimento consistente é possível iniciar no formato com um deck mais budget e ir implementando as partes corretas do deck aos poucos.
A resposta para essas perguntas é igualmente complexa, mas como diria minha mãe “quem tanta fazer de tudo, quase sempre acaba sem fazer nada direito”, então o que eu tento fazer é ajudar novos players a entenderem o formato e não gastarem dinheiro da forma incorreta. Acredito que com um plano de investimento consistente é possível iniciar no formato com um deck mais budget e ir implementando as partes corretas do deck aos poucos.
Como?
Veja, há alguns padrões chaves que os decks competitivos seguem. Existem decks que fogem do padrão? Certamente que sim, mas a menos que você queira muito jogar com algum desses decks, não aconselho que você comece a construir seu deck budget visando a finalização com uma dessas opções: Tron, Ad Nauseam, Merfolk, Lantern Control, Sun & Moon, Auras.
Porque?


É essencial que você, enquanto deckbuilder iniciante, faça compras pensando em criar pontes para novos decks. Existem coisas do Infect que jogam no Affinity? Sim, existem. Mas comprando cartas como fetchlands de Khans of Tarkir e shocklands de Return to Ravnica você abre muito mais portas do que com Blinkmoth ou Inkmoth Nexus, por exemplo.
E por último, depois que você já tiver uma pool considerável de terrenos, você pode investir nas cartas específicas da lista que você quer usar; sejam elas criaturas com power level alto tipo Tarmogoyf, Dark Confidant e Snapcaster Mage, ou mágicas com efeitos muito relevantes tipo CrypticCommand, Abrupt Decay ou Thoughtseize.

“Assim eu vou gastar menos, Élcio?”
É óbvio que não. Isso aqui é Magic, caralho. Você nunca vai gastar menos. HAHAHAHA
Mas você vai investir com mais consciência. E isso é o que importa.
Mas você vai investir com mais consciência. E isso é o que importa.
Espero ter ajudado, amigos! Até a próxima!
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