Traduzido por Francisco “Chico” Ferreira
Texto original: http://wiki.mtgsalvation.com/article/Teferi
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Nome
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Teferi
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Terra Natal
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Tempo de Vida
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3293 – presente (AR)
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Raça
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Humano, anteriormente Planeswalker
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Fontes
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Teferi é um Planeswalker Jamuraaniano cujos estudos se deram na Academia Tolariana. Após a catástrofe temporal ocorrida na escola, ele foi pego por uma bolha de lentidão temporal, sendo resgatado por Jhoira, Urza e Karn. Posteriormente ele se tornou um mago real em sua terra natal, Zhalfir, e ascendeu para se tornar um planeswaker (apesar de não estar ciente dessa transformação na época). Ele se tornou um guardião de Jamuraa, no entanto seus experimentos com o fluxo temporal deram origem, mesmo que indiretamente, à Guerra das Miragens. Quando a Invasão Phyrexiana irrompeu, Teferi deslocou no tempo todo o noroeste de Jamuraa e parte de Shiv para salvá-los da destruição. Um século depois ele retornou para encontrar uma Dominária em ruínas e infestada de fissuras temporais, as quais ele rapidamente se prontificou a fechar. Para realocar Shiv à Dominária foi necessário sacrificar sua condição de planeswalker, um débito permanente, cujos efeitos colaterais perduram desde então.
Primeiros Anos
Apesar de o jovem Teferi ter sido um brincalhão, e até metido a valentão de vez em quando, ele detinha um considerável potencial mágico, o que o levou à Tolaria, onde o planeswalker Urza fundara uma academia para treinar magos de Dominária e preparar o plano para o ataque de Phyrexia. Foi nessa academia que Teferi conheceu Jhoira, Karn e Barrin. Num futuro distante eles acabaram se tornando grandes amigos, no entanto começaram com o pé esquerdo por conta das insistentes brincadeiras sem graça de Teferi.
Um certo dia os Phyrexianos lançaram um ataque à ilha, no qual Teferi e Jhoira foram mortos. Urza enviou Karn de volta no tempo para evitar o ataque; o golem foi bem sucedido em sua missão, mas a máquina do tempo superaqueceu, causando uma enorme explosão, responsável pela morte de muitos e pela disjunção do fluxo temporal de Tolaria. Teferi sobreviveu, mas acabou preso em uma bolha de lentidão temporal por muitos anos. Tempos depois Jhoira, que também havia sobrevivido e estava enclausurada numa região de tempo padrão, encontrou-o e jogou um cobertor molhado sobre Teferi. Cinco anos depois aquele cobertor apagou o fogo de suas roupas.
Após o retorno de Karn, Barrin e Urza e a reconstrução da academia, Jhoira caiu num coma profundo. Quando, 10 anos depois, ela acordou, de alguma maneira ela sabia como libertar Teferi. Jhoira construiu uma máquina que usava a água de Tolaria (menos afetada pelas anomalias temporais do que matéria orgânica) para criar um portal entre a zona de tempo padrão e a bolha de Teferi. Se tratava apenas de um protótipo, mas os corpos resistentes de Karn e Urza conseguiram adentrar e puxar Teferi para fora. Por algum tempo o Jamuraaniano se sentiu deprimido e fora de sincronia com o mundo, pois todas as pessoas que ele conhecia haviam ou morrido durante a explosão ou envelhecido 20 anos enquanto ele esteve em estase. Mas com um empurrãozinho de Karn e Jhoira, Teferi logo voltou a ser o brincalhão de sempre.
Alguns anos depois, um amadurecido Teferi foi destacado por Urza para acompanhar Jhoira a sua terra natal: Shiv, onde trabalharam no Aparelho de Mana dos Thran, capaz de produzir pedras de energia, necessárias para abastecer os artefatos construídos por Urza na guerra contra os Phyrexianos. Apesar de sempre ter havido uma diferença de idade entre eles (aparente só após o aprisionamento de Teferi na bolha), sentimentos românticos se desenvolveram entre Teferi e Jhoira; afinal, tempo tem um significado muito vago para estudantes de Tolaria.
Por um tempo Teferi permaneceu envolvido na cruzada de Urza contra Phyrexia, auxiliando na batalha contra K’rrick e na batalha pelo Reino de Serra. No entanto ele acabou por se tornar um mago real de sua terra natal, Zhalfir, assumindo o papel de protetor da região. Não se sabe o que ocorreu entre Teferi e Jhoira nesse período. Ele chegou a se afeiçoar à reclusa Jorael, mas eles nunca tiveram nada além de amizade, e quando ela abandonou a civilização para viver no coração da selva Teferi não tentou impedi-la.
A Guerra das Miragens
Em um certo momento Teferi ascendeu e se tornou um planeswalker. Sentido-se à vontade para passear pelos planos, ele arquitetou a estrutura de guildas de Zhalfir para ajudar o país durante sua ausência. Então passaram a existir a Guilda Cívica, a Guilda Modeladora, a Guilda das Sombras, a Guilda Armeira e a Guilda Agrícola.
Quando voltou, no entanto, Teferi encontrou um continente em vias de Guerra. Zhalfir do Sul havia se emancipado para formar a teocracia Femeref, pois a igreja não concordava com o fato de que Teferi havia deixado o controle dos mortos nas mãos da Guida das Sombras. Quando Femeref achou ouro nas montanhas, o país ao norte, Suq’Ata, invadiu Zhalfir, guiando os anões até lá a partir dos seus lares nas montanhas. Desde o momento em que os anões passaram a auxiliar Femeref na lavragem no ouro, aumentando significativamente sua produção, Zhalfir se sentiu trapaceada quanto à sua parte do ouro por direito. Teferi procurou e instruiu uma garota capacitada para ser a descendente real. Após a coroação da Rainha Yormeba a nação teve paz, mas não teve sucesso em unificar-se. Cansado das disputas mesquinhas de seu povo Teferi se foi, junto a um grupo de conselheiros fiéis, sábios, artesãos e feiticeiros. Eles navegaram rumo a um reino escondido nas Ilhas Chaza, onde Teferi planejava manipular o tempo para facilitar a invocação de criaturas.
Os experimentos alcançaram sucessos limitados, e após anos de tentativa e erro Teferi percebeu que o processo que ele usara por tanto tempo era instável por natureza. No entanto, o estrago já estava feito. Os primeiros experimentos de Teferi foram desajeitados e danificaram o equilíbrio temporal. Teferi tentou reparar os danos expelindo uma rajada de mana, para fechar o buraco nas correntes temporais. Mas mesmo tendo previsto o perigo, Teferi não pôde prever os resultados de sua “cura”. A rajada de mana atingiu todas as plantas, animais e construções da ilha. Instantaneamente tudo que não fosse rocha bruta foi transladado da ilha para fora da existência.
Passado muitos anos a Ilha de Teferi retornou. Por um longo período a passagem do tempo foi imperceptível pela população, mas quando um dos dragões de Jolrael atacou a ilha eles começaram a suspeitar que algo estava terrivelmente errado. Teferi fez algumas pesquisas e descobriu que eles se ausentaram do tempo por certo período, e que sua “cura” para a linha do tempo indiretamente causou uma grande guerra no continente.
O pulso de energia atraiu três poderosos magos. O primeiro foi Mangara, um sábio homem de Corondor, versado em política e atraído por curiosidade. A segunda foi a velha amiga de Teferi, Jolrael, que veio para saber o que tinha acontecido a seu antigo parceiro. O último foi Kaervek, de Urborg, que intencionava se apoderar da energia para motivos egoístas. Depois de perceberem que não havia nada na ilha além de pedras, os três se partiram para o continente, a fim de monitorar a ilha a partir de um local mais confortável. Mangara se envolveu na política local, e com sua brilhante diplomacia ele pôs fim aos conflitos entre as nações e ajeitou as coisas de forma que ele pudesse tomar a posição de governante de facto. O invejoso Kaervek induziu a xenófoba Jolrael a se aliar à sua causa, e então eles reuniram um exército. Após aprisionar Mangara em uma Prisão de Âmbar, eles declararam guerra às três nações.
Incapaz de interferir na guerra diretamente, em função da necessidade de monitorar e reconstruir as linhas do tempo, Teferi enviava visões para os defensores, auxiliando-os, e às vezes potencializava suas mágicas. Durante todo o restante da guerra ele permaneceu nas linhas de apoio. Ainda assim, Teferi se sentia muito culpado por ser uma das causas do conflito. Após Jolrael ter desertado e se unido aos defensores, e Kaervek ter sido derrotado, Teferi permaneceu em reclusão nas Ilhas Chaza e desistiu de suas manipulações temporais. Teferi posteriormente apareceu durante a Guerra dos Planeswalkers em Corondor para salvar Daria de uma Prisão de Âmbar.
Evitando a Guerra
Pouco antes da Invasão Phyrexiana, Keld atacou Jamuraa. Por razões desconhecidas Teferi não se envolveu na guerra até o último momento (quando ele derrotou os keldonianos). Os inimigos fizeram Teferi perceber que ele não queria mais fazer parte dos planos de Urza de lutar contra Phyrexia, desde então ele passou a pensar numa alternativa.
Quando teve início a invasão e um portal se abriu sob os céus de Zhalfir, Tefefi convenceu Urza a se juntar a ele teletransportando-se para dentro e fora dos portais, a fim de sobrecarregá-los. Teferi disse a seu antigo mentor que ele tinha um plano para usar a energia resultante, mas Urza não ficou nada feliz quando descobriu que plano era esse. Enquanto trançava os portais, Teferi preparava uma enorme magia de deslocamento temporal, que transladaria o noroeste de Jamuraa e a parte de Shiv que estava Jhoira, para salvá-los do terrível ataque dos Phyrexianos. Um furioso Urza ordenou que Teferi parasse, pois seu ato levaria para fora da linha do tempo vários aliados poderosos, mas já era tarde demais.
Cem anos depois a deusa Karona estava a procura de seres como ela. Durante sua busca ela puxou Teferi de volta à linha do tempo. Apesar de não ter podido ajudá-la, o mago pôde ver Dominária de novo, constatando que os Phyrexianos haviam sido derrotados. Logo parou de admirar o mundo, pois era hora de trazer de volta as terras que foram deslocadas do tempo.
O Retorno de Teferi
Três séculos depois do Apocalipse, Teferi e Jhoira voltaram à Dominária em um esforço para realocar Zhalfir e Shiv em segurança no seu plano natal. Teferi ficou arrasado ao perceber que Dominária estava escassa, quase sem mana. Após consultar Freyalise, Teferi se chocou ao descobrir que ele foi visto conversando com Karona há cerca de duzentos anos. O mago aparentemente não estava ciente do encontro, o que lançou várias dúvidas em relação à veracidade desse fato.
Teferi aliou-se à Radha, uma meio-elfa keldon, e Venser, um artesão de Urborg, numa tentativa de reparar permanentemente as distorções que se instalaram em vários locais importantes de Dominária. Depois de ter perdido uma batalha contra Nicol Bolas, Teferi abidicou de seus poderes de planeswalker para selar uma fenda temporal sobre Shiv, devolvendo o continente à sua forma original.
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