Report Liga Brawl Semestral

Por Álvaro Patoléa


Como vocês estão rapaziada? Alvaro aqui, então chegamos a conclusão de uma Liga Semestral da nossa querida Liga Arena, venho conversar um pouco sobre a Liga Brawl, o mais novo não formato queridinho da Wizards.

O que aconteceu nesses seis meses de muita diversão, carta inusitadas, decks inesperados e jogadas extraordinárias?

Que tal começarmos com o primeiro torneio? Ele ocorreu dia 06 de maio, e o vencedor foi nosso amigo Júlio De Biasi (DBS), usando o famigerado Brawral, quer dizer, Baral, Chefe da Conformidade e sua lista clássica de Comandante + 99 counters. O deck era tão consistente e conseguia uma vantagem de cartas tão grande que , no dia 10 de maio, houve uma reformulação de toda banlist, removendo todas as cartas em vigor e adicionando nosso amigo Baral junto com Sorcerous Spyglass, para alegria de uns e tristeza do DBS. Porém, no dia do aniversário ele ainda era válido e Júlio passou o carreto em cima da rapaziada, pilotando com maestria o que seria conhecido com o o primeiro deck opressor do não formato.

Baral, Chefe da Conformidade. Créditos: Wizards of the Coast

Após a vitória de Baral na estreia e sua aposentadoria precoce, outro Comandante começou a brilhar nesse torneio, e foi nada mais nada menos que o Nicol Bolas, Faraó-Deus do Ricardo Naldi. A lista sofreu muitas alterações ao decorrer do semestre, inclusive a mudança de Comandante para o incrível Nicol Bolas, o Devastador, que garante aquele 2 por 1 do sucesso toda vez que visita o campo de batalha, segue uma lista inicial do deck que segurou a primeira colocação durante boa parte do semestre.


Créditos: Wizards of the Coast


Outro competidor que se destacou foi André Laraia, o Mutável. Pensa em alguém que troca de deck, pensou? Pode esquecer, Laraia já trocou até de nome, porém dentre todos os Comandantes que ele trouxe, um marcou minha memória, Adeliz o Vento Cinzento, com seu exército de magos e a habilidade de deixá-los mais poderosos embutida em seu Comandante pode esquecer aquele seu conceito de mago ser frágil e jogar de controle, aqui o mago bate, e bate firme.


Créditos: Wizards of the Coast

Partida ganha, eu com sorriso de orelha a orelha já, e então, antes da fase de compra, uma pergunta amarga minha felicidade:

“Quanto de vida você tem mesmo?”

A resposta foi onze.
Eu olho pra mesa, 2 magos 1/1 e Adeliz, olho pra mão dele, 2 cartas, formato com apenas cartas T2, uma cópia de cada, ingenuamente pensei, impossível, esse formato é fraco, é lento…

Resultado: Laraia 2x1 Eu. Esse formato é um lixo.

O choro é livre.

E deixo por último meu nêmesis, minha debilidade, minha vulnerabilidade, ou seja, meu 0x2 drop.

Leandro Conejo e seu cruel O Deus Escaravelho, com sua identidade de cor UB, ele uniu o melhor dos anulas com o melhor das remoções, utilizando somente criaturas de alto valor, como Mecanotitã Torrencial e Tomadora de Reféns, ele destrói seus sonhos e depois utiliza seu cemitério para dar na sua cara.
Créditos: Wizards of the Coast



E então vamos ao TOP8, a grande final, não falarei de todas as partidas e sim dos momentos que marcaram e nos proporcionaram algumas boas risadas, Pedro Darlan e seu daltonismo ainda não descoberto pela ciência, entre preto e branco, tentando descobrir quem era o comandante de seu baralho, sendo que o deck inteiro usava shield preto e o comandante branco. Olha o shield diferente Darlan!! Olha o shield! “O que? O que tem no shield?”

A derrota humilhante para Eolair e sua Aproximação do Segundo Sol, pensei: “Tô bem, a mágica vai pra 7 do topo, falta muito”.

2 turnos depois:

- Fiz aqui, tudo bem?

- Tudo bem, caiu.

- Então você perdeu :)

E um Ghalta feito na 4 com apenas 2 florestas em campo gerou 2 Cycling, 1 Optar e 3 coçadas de cabeça.

No turno seguinte:

- Bati aqui Aleoar, tomou?

- Tomei.

- Beleza, 20 de dano, morreu.

- WTF!?

Ai o jogador levanta da mesa, faz graça, zoa o amigo e mal sabia o que o destino reservara para si.

Senta na mesa para jogar a grande final e no meio da partida escuta as seguintes palavras da Sofia e seu baralho da Nissa, Guardiã dos Elementos, também conhecido como mono green com cérebro:

- Fiz a Nissa aqui pra 6, tudo bem?

- Tudo.

- Ok, entrou, ultei, faço dois elementais 5/5 voar ímpeto, bati com tudo aqui.

- Tudo bem, quanto vou tomar?

- 29 :)

(E morreu.)


Felizmente consegui reverter a situação e acabei levando a vitória nos outros dois jogos. Ghalta, Fome Primordial mostrando que as vezes só atacar já é o suficiente pra vencer uma partida de magic hahaha



Que comece a segunda temporada da Liga Brawl na Arena!!!!!!!!!



Aproveitar o finalzinho para citar o KCI DO BRAWL, deck do Aloyr Rezende, comandado pela Jhoira, Capitã do Bons Ventos,e o deck de piratas do Andrew, Comandado pelo Almirante Beckett Bronze, excelentes baralhos que por motivo de memória e tamanho do texto não citei-os anteriormente, obrigado por terem participado da Liga Semestral.


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